Maior ponte de SP sobre o Rio Tietê avança em duplicação; obra de R$ 350 milhões deve ser entregue em 2026


São 2,4 quilômetros de extensão, ligando os municípios de Pongaí (SP) e Novo Horizonte (SP). Previsão de entrega é para o segundo semestre de 2026. Obras de duplicação da ponte afetam margens do Rio Tietê no centro-oeste paulista
Reprodução/TV TEM
As obras de duplicação da Ponte Engenheiro Gilberto Paim-Pamplona, a maior do estado de São Paulo sobre o Rio Tietê, seguem em ritmo acelerado. Com 2,4 quilômetros de extensão, a estrutura liga os municípios de Pongaí e Novo Horizonte pela rodovia SP-333.
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A duplicação recebe um investimento de R$ 350 milhões e a previsão da concessionária responsável é de que a entrega ocorra no segundo semestre de 2026.
A obra, iniciada em agosto de 2024, está em uma etapa crucial: a instalação dos tubos-camisa, pilares de sustentação que chegam a 30 metros de altura e são fixados no solo do rio. No total, 124 desses tubos serão implantados.
Em entrevista à TV TEM, Paulo Negreiros, diretor de engenharia da concessionária responsável, diz que o estudo para implementação da obra levou anos.
“A gente começou praticamente há dois anos, fazendo inicialmente a sondagem do terreno, tentando conceber qual seria o melhor tipo de estrutura para essa ponte. Além disso, a gente ainda tem que passar por todas as aprovações, seja de meio ambiente, seja com o departamento hidroviário, porque a gente está aqui na hidrovia Tietê-Paraná. É um trabalho complexo, mas necessário e fundamental para que a gente comece a obra da melhor maneira possível e chegue até o final.”
Paulo Negreiros é o diretor de engenharia da concessionária responsável pela obra
Reprodução/TV TEM
Após essa fase, será feita a instalação das vigas longarinas e das lajes de concreto, que formarão a pista por onde os veículos vão passar, como explica o coordenador de obra Fábio Stocco.
“Depois da colocação das vigas longarinas, nós colocamos as lajes de concreto, que será o tabuleiro onde passarão os veículos. Na primeira etapa, são lajes pré-fabricadas. Então, são módulos de laje que nós montamos, colocamos ferragem e fazemos uma capa de concreto que solidariza toda a estrutura”, explica Fábio.
Fábio Stocco é o coordenador da obra de duplicação da Ponte Engenheiro Gilberto Paim-Pamplona
Reprodução/TV TEM
Segurança na obra
Por se tratar de um projeto de grande porte, a construção exige aprovações ambientais e hidroviárias, além de enfrentar desafios técnicos, como a movimentação dos equipamentos na água causada pelos ventos e correntezas do rio.
Para reduzir impactos ambientais, em outubro de 2024 foi realizada uma operação para a retirada segura de peixes da encosta do Tietê antes do aterramento do local.
A duplicação faz parte do contrato de concessão da rodovia assinado pelo governo do estado em 2017. Cerca de 130 funcionários trabalham no projeto, que tem o objetivo de melhorar a fluidez do tráfego e garantir mais segurança na travessia do Rio Tietê.
Obras de duplicação da maior ponte do estado seguem em ritmo acelerado
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