Diagnóstico é mais comum em mulheres durante a menopausa, quando há uma queda na produção do hormônio responsável pela saúde dos ossos. Diagnóstico envolve avaliação criteriosa da densidade mineral óssea e análise de fatores de risco
Gabriel Pelosi/ TV Tem
Apesar do cuidado com a saúde e a rotina de exercícios físicos ser indispensável há mais de 20 anos, Cláudia Pereira, de Bauru (SP), não conseguiu escapar do destino de sua família: assim como sua mãe e avó, a advogada foi diagnosticada com osteoporose.
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A doença é caracterizada por um quadro clínico de redução da densidade dos ossos, tornando-os mais suscetíveis a quebras e fraturas, mesmo em quedas pequenas.
“Já no primeiro exame de densitometria óssea que eu fiz, deu osteopenia. Faz mais de 15 anos”, relata Cláudia.
A osteopenia é uma condição pré-clínica que sugere a perda gradual da massa óssea. No entanto, é necessário ficar atento, pois ela pode levar à osteoporose.
Casos como o de Cláudia são comuns em mulheres, principalmente antes e durante a menopausa. Nancy Bueno Figueiredo, endocrinologista, explica que isso ocorre porque há uma grande queda na produção do hormônio estrogênio, responsável, entre outras coisas, pela saúde dos ossos.
Cláudia Pereira foi diagnosticada com osteoporose precoce
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“O hormônio feminino estradiol é extremamente essencial para a formação da massa óssea. Como a menopausa ocorre entre os 45 e 50 anos na mulher, um pouco antes da menopausa a gente tem uma diminuição dos picos hormonais e ovulações, tendo uma diminuição também da quantidade de estrogênio circulante. isso já começa a fazer com que a mulher tenha menor formação da massa óssea, resultando em uma osteoporose precoce”
O diagnóstico da doença, no entanto, envolve uma avaliação criteriosa da densidade mineral óssea e a análise de outros fatores de risco e sintomas, como o baixo nível de vitamina D ou de ingestão de cálcio. O exame para identificar essa deficiência é por meio da densitometria óssea.
Williene dos Santos Myada, radiologista, explica como funciona o exame: “A gente tem o aparelho densitômetro, onde a paciente fica deitada, e fazemos a aquisição das imagens dos sítios de interesse, no caso a coluna lombar e o fêmur, principalmente.”
Além disso, a profissional afirma que é por meio dos índices obtidos com precisão no aparelho raio-x que se é possível identificar em qual categoria o paciente se encaixa, indo de osteopenia até osteoporose.
Densitômetro é o aparelho utilizado para verificar a densidade óssea
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A advogada Laiandra Nishiyama Ribas, advogada, descobriu a doença durante exames de rotina indicados pela médica, exatamente por estar entrando na menopausa aos 51 anos. Por ser um caso leve, a médica recomendou o tratamento e indica bom prognóstico.
Quando a perda da massa óssea é diagnosticada precocemente, é possível reverter o quadro com suplementação e exercícios físicos. Fábio de Oliveira, educador físico e fisioterapeuta, reforça a importância da atividade física para o tratamento.
“O exercício físico promove um aumento da força muscular como também facilita a mobilidade da pessoa em si. Ela tem mais controle motor e equilíbrio corporal. Um dos principais exercícios que se recomenda são contra resistência, que podem ser feitos com auxílio de pesos, como o corporal, ou de bolas, como o pilates”, recomenda o educador físico.
Cláudia Pereira foi diagnosticada com osteoporose precoce
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