{"id":96,"date":"2023-04-25T15:01:54","date_gmt":"2023-04-25T18:01:54","guid":{"rendered":"https:\/\/spbaurumarilia.jornalfloripa.com.br\/arquivos\/96"},"modified":"2023-04-25T15:01:54","modified_gmt":"2023-04-25T18:01:54","slug":"justica-nega-prisao-de-suspeito-de-matar-cachorra-a-marretadas-apos-suspeita-de-zoofilia-em-marilia","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/spbaurumarilia.jornalfloripa.com.br\/arquivos\/96","title":{"rendered":"Justi\u00e7a nega pris\u00e3o de suspeito de matar cachorra a marretadas ap\u00f3s suspeita de zoofilia em Mar\u00edlia"},"content":{"rendered":"
Na decis\u00e3o, o juiz Fabiano da Silva Moreno, da 3\u00aa Vara Criminal do F\u00f3rum de Mar\u00edlia, entendeu que, mesmo diante da gravidade do delito, n\u00e3o havia hip\u00f3tese para a cust\u00f3dia preventiva. Homem, de 56 anos, \u00e9 suspeito de ter abusado sexualmente do animal e, no dia seguinte, mat\u00e1-lo. Marreta utilizada para matar cadela em Mar\u00edlia (SP), segundo ONG
\nONG Spaddes\/Divulga\u00e7\u00e3o
\nA Justi\u00e7a de Mar\u00edlia (SP) negou o pedido de pris\u00e3o preventiva de um homem suspeito de abusar sexualmente e matar a marretadas uma cachorra de seis meses, em Mar\u00edlia (SP).
\nNa decis\u00e3o, o juiz Fabiano da Silva Moreno, da 3\u00aa Vara Criminal do F\u00f3rum de Mar\u00edlia, entendeu que, mesmo diante da gravidade do delito, n\u00e3o havia hip\u00f3tese para a cust\u00f3dia preventiva, ao menos neste momento, e negou o pedido de pris\u00e3o.
\nO Minist\u00e9rio P\u00fablico Estadual tamb\u00e9m j\u00e1 havia negado o pedido, alegando eventual “constrangimento ilegal” pelo fato do acusado n\u00e3o oferecer riscos.
\nO MP apontou ainda “aus\u00eancia de elementos que autorizassem a pris\u00e3o preventiva do acusado. Embora a conduta seja grave e repugnante, n\u00e3o se vislumbra no momento os requisitos legais para a concess\u00e3o da medida”, despachou a promotoria.
\nO pedido de pris\u00e3o foi formulado pelo delegado Sebasti\u00e3o de Castro. Durante o inqu\u00e9rito policial, a pol\u00edcia tentou ouvir o acusado, mas ele n\u00e3o foi encontrado e acabou sendo indiciado indiretamente no inqu\u00e9rito.
\nZoofilia e assassinato
\nO crime foi descoberto depois que a Organiza\u00e7\u00e3o N\u00e3o Governamental (ONG) Sociedade Protetora dos Animais (Spaddes), de Mar\u00edlia (SP), registrou um boletim de ocorr\u00eancia contra o morador do bairro Argollo Ferr\u00e3o, pela suspeita de zoofilia e da morte da cadela a marretadas.
\nO registro na Central de Pol\u00edcia Judici\u00e1ria (CPJ) foi feito no dia 29 de mar\u00e7o, mas no documento consta que o abuso contra o animal, de seis meses e ra\u00e7a indefinida, foi cometido tr\u00eas dias antes.
\nConforme o relato da ONG, ap\u00f3s coleta de depoimentos de testemunhas no local, o animal sofreu s\u00e9rios ferimentos durante o abuso e depois foi abatido com golpes de marreta pelo suspeito.
\nConsta ainda no boletim de ocorr\u00eancia que a cadela chegou a ser enterrada no quintal do im\u00f3vel. Um representante da ONG, no entanto, afirma que os restos mortais foram removidos posteriormente.
\nCadela foi enterrada em quintal e removida posteriormente, segundo ONG Spaddes
\nONG Spaddes\/Divulga\u00e7\u00e3o
\nEm v\u00eddeo gravado pela entidade, o suspeito chega a confessar que matou a cadela. Nas imagens, questionado sobre o ato, o homem argumenta que fez isso para aliviar o sofrimento do animal.
\n\u201cEla tava sofrendo. Foi com uma marretinha para n\u00e3o ter sofrimento. Ela tava sofrendo, n\u00e9, coitadinha\u201d, diz o homem suspeito, de 56 anos.
\nO crime chegou ao conhecimento da ONG ap\u00f3s informa\u00e7\u00f5es prestadas pela pr\u00f3pria companheira do suspeito. A mulher, que era tutora da cadela, tamb\u00e9m disse que ele mant\u00e9m v\u00eddeos de zoofilia e j\u00e1 o havia flagrado abusando sexualmente do animal diversas vezes.
\nO caso foi registrado como crime ambiental relacionado a \u201cpraticar ato de abuso a animais\u201d.
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Na decis\u00e3o, o juiz Fabiano da Silva Moreno, da 3\u00aa Vara Criminal do F\u00f3rum de Mar\u00edlia, entendeu que, mesmo diante da gravidade do delito, n\u00e3o havia hip\u00f3tese para a cust\u00f3dia preventiva. Homem, de 56 anos, \u00e9 suspeito de ter abusado sexualmente do animal e, no dia seguinte, mat\u00e1-lo. Marreta utilizada… Continue lendo