Na região de Bauru são ao todo 42 trechos com maior incidência do fenômeno meteorológico. Já em Marília, são 16 pontos com risco. Pesquisa aponta os principais trechos com neblina no centro-oeste paulista
Reprodução / TV TEM/ Arquivo
Um Levantamento feito pela Artesp – Agência de Transporte do Estado de São Paulo aponta os principais trechos rodoviários da malha concedida de 11,1 mil quilômetros sujeitos a neblina.
O mapeamento mostrou a existência de 294 segmentos rodoviários em que o fenômeno atmosférico é comum dos quais dos quais 42 pontos ficam na região de Bauru. (Veja aqui a relação completa).
Eles estão na SP-225 (rodovias Engenheiro Paulo Nilo Romano, Comandante João Ribeiro de Barros e Engenheiro João Baptista Cabral Renno) e na SP-300 (Rodovia Marechal Rondon). Os trechos rodoviários com alta incidência de neblina na região atravessam, no total, 18 municípios, sendo Bauru o com mais pontos sujeitos a ocorrências deste tipo.
Na região de Marília, são 16 pontos ficam na região de Marília (confira tabela abaixo), nas rodovias Engenheiro João Baptista Cabral Rennó (SP-225), Rodovia Raposo Tavares (SP-270) e na Rodovia Orlando Quagliato (SP-327).
Os trechos rodoviários com alta incidência de neblina na região atravessam, no total, 11 municípios, sendo Santa Cruz do Rio Pardo e Palmital aqueles com mais pontos sujeitos a ocorrências deste tipo.
Os meses mais frios do ano são marcados pela maior incidência de neblina, que aparece principalmente nas primeiras horas do dia e no final da tarde. A condição climática interfere na visibilidade e deixa a pista menos aderente, por conta da umidade. Isso pode causar acidentes de colisão e choques contra outros veículos ou obstáculos como guard-rails e muretas de proteção.
Veja os principais cuidados em trechos com neblina:
Reduza gradualmente a velocidade ao perceber os primeiros sinais de neblina;
Mantenha uma distância segura do veículo à frente;
Acenda os faróis baixos – tanto de dia quanto à noite. Já o farol alto, independente do horário, dificulta a visibilidade pela grande dispersão de luz emitida sob neblina;
Não pare o veículo no acostamento;
Nunca pare na pista;
Não ligue o pisca-alerta com o veículo em movimento;
Use a pintura de faixa da pista como referência do caminho a seguir;
Fique atento a sinais sonoros externos que possam indicar uma situação atípica à frente como buzinas, sirenes e som de colisão. Para isso, deixe a janela aberta, ainda que parcialmente;
Evite uso de aparelhos que possam dispersar a atenção;
Troque periodicamente as palhetas e deixe o para-brisa limpo;
Deixe o para-brisa limpo;
Mantenha o vidro aberto ou ligue a ventilação dentro do carro para não embaçar os vidros;
Caso julgue não ter condições de visibilidade para seguir viagem, pare somente em locais seguros como postos de abastecimento e SAUs (Serviço de Atendimento ao Usuário).
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Pesquisa da Artesp mostra pontos sujeitos à neblina em rodovias do centro-oeste paulista
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