🐶😺 Chipagem, placa de identificação e documentos, são as opções para identificar um pet. Veterinária reforça a importância dessa ação para a segurança do animal. Saiba quais são as opções para identificar o seu pet e a importância do uso
Arquivo pessoal/Jokasta Vianna
Perder um pet de vista é o pesadelo de qualquer tutor. Mas, existem várias formas de garantir que seu amigo de quatro patas sempre encontre o caminho de volta para casa. Plaquinha na coleira, microchip, tag com rastreador…
📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp
Para te ajudar, o g1 conversou com uma veterinária que explicou as opções e a importância de buscar uma identificação para o pet. Confira abaixo quais são as orientações.
A veterinária Nicoli Gabrieli Bento destacou que a microchipagem é uma das opções mais comuns. Mas, reforçou que a aplicação deve ser feita exclusivamente por um médico veterinário. Além disso, os tutores podem optar pelas tradicionais plaquinhas de identificação presas à coleira, contendo o nome do animal, um contato e o endereço.
Outra alternativa são as coleiras com GPS, cada vez mais procuradas por tutores por oferecerem uma camada extra de segurança. Nicoli enfatizou que esses métodos são essenciais para facilitar o contato com o tutor caso o animal se perca.
“Ai, abriu o portão, saí de casa, meu cachorro fugiu e agora cadê onde ele está? Se tiver vários métodos de segurança, uma coleirinha, a microchipagem, se alguém encontrar vai ficar mais fácil de devolvê-lo”.
Além disso, ela alerta que a identificação também é um recurso importante em casos de furto ou roubo. “Então, a identificação desses animais é um facilitador para você conseguir encontrar o seu amiguinho de volta. De trazer ele pra casa”.
🐶 Eles já estão identificados
Stephany Marcondes, de 23 anos, auxiliar administrativa e moradora de Itapetininga (SP), é tutora de dois cachorros e optou pela microchipagem para um deles, o Bigu, de três anos. O pet recebeu a identificação em uma clínica veterinária.
‘Bigu’ recebeu a microchipagem em uma clinica veterinária em Itapetininga (SP)
Arquivo pessoal/Stephany Marcondes
“Quando eu fui castrar ele, a veterinária me falou sobre os benefícios e eu quis que fosse feito. E o método funciona, se ele foge, alguém acha ele, leva no veterinário, é feita a leitura do chip e identifica que é meu”
Para a tutora, o microchip é uma forma de segurança, pois permite que o pet seja identificado rapidamente caso se perca. No registro, ela incluiu informações como nome, endereço, contato e o nome do animal.
Odin foi microchipado gratuitamente em Sarapuí (SP)
Arquivo pessoal/Bianca de Almeida Nogueira
Já a médica veterinária Bianca de Almeida Nogueira, também de 23 anos, conseguiu microchipar seu cachorro Odin gratuitamente durante uma campanha em Sarapuí (SP). Para ela, o procedimento é essencial, pois oferece uma identificação permanente, independentemente de eventuais mudanças de tutor.
“Nesse sistema você pode também colocar informações sobre a saúde do animal, vacinas, e para caso ocorra fuga e mordedura de pessoas desconhecidas”.
Ela destacou ainda que a microchipagem facilita a atuação de órgãos fiscalizadores, clínicas veterinárias e agropecuárias que possuem leitores de chip, permitindo a identificação do animal e o contato com o tutor.
🪪 RG de pet?
Cães e gatos domésticos de todo o Brasil poderão ter uma carteira de identidade a partir deste ano. Em dezembro de 2024, o presidente Lula (PT) sancionou a lei que cria o Cadastro Nacional de Animais Domésticos.
De acordo com o Governo Federal, o objetivo da proposta é concentrar, num banco de dados, informações referentes a tutores e animais, que podem servir para localizar donos de animais abandonados, no controle de zoonoses, no aumento de segurança para a compra e venda e no combate a maus-tratos.
A lei prevê que a União será responsável pela criação, manutenção e fiscalização do cadastro. Um modelo comum será fornecido e adotado por todos os entes federados, que atualizarão a plataforma para garantir uniformidade e eficiência ao processo.
O cadastro será acessível ao público via internet e incluirá informações detalhadas sobre os proprietários (identidade, CPF, endereço) e os animais (espécie, raça, idade, vacinas, doenças). Os proprietários vão informar sobre venda, doação ou morte do animal, sendo responsáveis pela veracidade das informações fornecidas.
*Colaborou sob a supervisão de Carla Monteiro
Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região
VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM