STF marca julgamento de bauruense presa em ato golpista no 8 de janeiro; ré responde a cinco crimes


Fátima Aparecida Pleti responde pelos crimes de associação criminosa, ataque à democracia e tentativa de golpe de estado, além de dano qualificado e grave ameaça ao patrimônio da União. Bolsonarista teria organizado um ônibus de Bauru (SP) até Brasília (DF). Fátima Pleti é ré no processo do ataque às sedes dos 3 poderes em Brasília
Facebook/Reprodução
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para a próxima sexta-feira (6) o início do julgamento da moradora de Bauru (SP), Fátima Aparecida Pleti, acusada de envolvimento nos ataques às sedes dos três poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro. A sessão está prevista para durar até o dia 16 de outubro.
A análise da ação ocorrerá em sessão virtual do STF. Durante os 10 dias programados para duração do julgamento, os ministros da Suprema Corte poderão depositar seu voto a qualquer momento.
Fátima responde pelos crimes de associação criminosa, ataque à democracia e tentativa de golpe de estado, além de dano qualificado e grave ameaça ao patrimônio da União.
Vídeos mostram cenário de destruição no Planalto, Congresso e STF
Reprodução
A bolsonarista organizou um ônibus da cidade até Brasília (DF). Fátima fez um post nas redes sociais com horários e locais de partida dos veículos. Além disso, também escreveu que estava em busca de verba para a hospedagem em local próximo às sedes dos Três Poderes.
Bolsonarista que organizou ônibus de Bauru até Brasília está entre os presos após atos terroristas
Facebook /Reprodução
Fátima teve a liberdade provisória concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, no último dia 7 de agosto. Para manter a liberdade condicional, ela precisa usar tornozeleira eletrônica, deve se apresentar semanalmente ao juiz da Comarca de Bauru, não pode sair do país e teve que entregar o passaporte.
Fátima também está proibida de usar redes sociais e de se comunicar por qualquer meio com os outros envolvidos no ataque. Ainda de acordo com a decisão do STF, o descumprimento de quaisquer dessas medidas leva a revogação da liberdade provisória.
Bolsonarista que organizou ônibus de Bauru até Brasília estava entre os presos após atos terroristas
Facebook /Reprodução
Ao g1, a defesa de Fátima Pleti afirmou que todas as provas do processo comprovam que ela não cometeu nenhuma prática criminosa e nem concordou com os ataques.
A defesa também afirmou não esperar nenhuma outra decisão sem ser a integral absolvição dela, que teria ficado presa injustamente por sete meses.
De acordo com o advogado que representa a mulher, Fátima repudia veemente os atos de vandalismo, golpismo ou abolição violenta do estado democrático de direito.
Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília.
Confira mais notícias do centro-oeste paulista:

Adicionar aos favoritos o Link permanente.