Walmir Braga é assessor do deputado estadual Paulo Corrêa Júnior (PSD) e cunhado da prefeita de Bauru, Suéllen Rosim (PSD). O hacker em questão é Patrick César da Silva Brito, preso pela Interpol na Sérvia e suspeito de espionagem contra políticos. Walmir Braga é assessor parlamentar do deputado estadual Paulo Corrêa Júnior (PSD)
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A Comissão de Fiscalização e Justiça da Câmara de Vereadores de Bauru (SP) protocolou, na quinta-feira (26), um pedido de apuração da conduta do assessor parlamentar Walmir Braga, suspeito de contratar um hacker para monitorar adversários políticos.
Walmir é assessor do deputado estadual Paulo Corrêa Júnior (PSD) e cunhado da prefeita de Bauru, Suéllen Rosim (PSD). Segundo o documento enviado à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em 2021, ele teria contratado um hacker para invadir as redes sociais de políticos e adversários.
Walmir é assessor do deputado estadual Paulo Corrêa Júnior (PSD) e cunhado da prefeita de Bauru, Suéllen Rosim (PSD)
Arquivo Pessoal
Dentre as possíveis vítimas dos ataques cibernéticos estão o jornalista Nelson Itaberá e a vereadora de Bauru Estela Almagro (PT). O caso está sendo investigado, mas corre em segredo de justiça.
O hacker em questão é Patrick César da Silva Brito, preso pela Interpol na Sérvia. O hacker passou a ser investigado depois que o e-mail de Dilador Borges (PSDB), prefeito de Araçatuba (SP), foi invadido, em dezembro de 2020.
Hacker Patrick César da Silva Brito, de Araçatuba (SP), foi preso na Sérvia
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Em nota, a vereadora Estela Almagro disse que a denúncia “denota latente afronta ao estado democrático de direito e exige apuração no rigor da lei.”
O jornalista Nelson Itaberá afirmou que o caso “é um ataque não apenas à pessoa dele, mas à sociedade de modo geral e especialmente à imprensa.”
A prefeita Suéllen Rosim disse que nunca se envolveu em atos de espionagem e que medidas judiciais serão adotadas diante de qualquer insinuação que a ligue a esses fatos.
Já o advogado do hacker disse que não pode dar detalhes do processo porque o inquérito está em segredo de Justiça. Até a publicação desta reportagem, não houve retorno do assessor parlamentar Walmir Braga, nem do deputado Paulo Corrêa Júnior.
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