Laudo aponta boa qualidade da água em creche frequentada por bebê de 10 meses que morreu com suspeita de virose

Além da vítima, outros 18 alunos da Escola Municipal de Ensino Integral (Emeii) Iara Conceição Vicente, em Bauru (SP), apresentaram sintomas como febre, diarreia e dores abdominais. Prefeitura apura o caso. Bebê era matriculada na Escola Municipal de Ensino Integral (Emeii) Iara Conceição Vicente, em Bauru (SP)
Google Street View/Reprodução
A Secretaria de Saúde de Bauru (SP) recebeu, nesta sexta-feira (27), o laudo do Instituto Adolfo Lutz que atesta a boa qualidade da água da creche que era frequentada pela bebê de 10 meses que morreu com suspeita de virose, na última quarta-feira (25).
Além da vítima, outros 18 alunos da Escola Municipal de Ensino Integral (Emeii) Iara Conceição Vicente, no Jardim Chapadão, apresentaram sintomas como febre, diarreia e dores abdominais. A prefeitura apura o caso.
Segundo a administração municipal, o laudo indicou que a água da unidade escolar está dentro dos padrões, sendo considerada potável e sem a presença de substâncias ou patógenos que possam causar alguma doença, o “que afasta a possibilidade da água ter provocado algum problema de saúde nos alunos”.
A escola ficou fechada nesta quinta (26) e sexta-feira (27) para a desinfecção do prédio, e as aulas só serão retomadas após o município receber os resultados dos exames das crianças.
“A creche no momento está fechada, retomando as atividades na segunda-feira, foi um apontamento da Vigilância Sanitária e Epidemiológica, no sentido que deveríamos fechar a escola e desinfectá-la”, afirmou o secretário da pasta, Nilson Ghirardello, em entrevista à TV TEM.
Creche de Bauru suspende aulas após morte de bebê por suspeita de virose
A Vigilância Sanitária do município avalia uma possível relação entre o surto e a escola, uma vez que os casos podem ter começado dentro ou fora da instituição. A creche tem cerca de 200 alunos.
“Nós estamos investigando todas as causas. Nós estamos seguindo todos os protocolos, sanitário e de encaminhamento epidemiológico. Nós não podemos inferir causalidade, nem criar suposições sobre o que não está documentado”, explica Giulia Puttomatti, Secretária de Saúde do município.
Segundo a Prefeitura de Bauru, dos 18 alunos que apresentaram sintomas iguais aos da bebê que morreu, três crianças continuam internadas, mas não são considerados casos graves. As demais estão em casa.
A recomendação da Prefeitura de Bauru é que os pais continuem atentos e em caso de sintomas como febre e diarreia, a criança deve ser levada a uma unidade de saúde.
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