Saúde consegue conter epidemia de dengue em Marília


Varredura e fiscalização atingiu mais de 185 mil imóveis e, na última semana, apenas um caso
da doença foi confirmado. O trabalho das equipes de fiscalização é constante, mesmo com a epidemia de dengue já controlada na cidade. O rastreamento dos pontos críticos é fundamental para interromper o ciclo de transmissão
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A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, divulgou o balanço das ações de combate ao mosquito transmissor da dengue – epidemia considerada controlada pelas autoridades de Saúde do município. Na última semana, apenas um caso da doença foi registrado.
Ao longo de trinta semanas as equipes da Divisão de Zoonoses, Vigilância Epidemiológica e toda a rede integrada de atendimento à população realizaram ações de combate à dengue, o que fez despencar o número de pessoas contaminadas pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Dentro do calendário de controle, há pouco mais de um mês, o serviço de Saúde registrava média de 8 casos por semana, número que foi reduzido pela metade na 29ª semana, chegando a um caso somente na 30ª semana. Neste ano já foram confirmados 2.760 casos, com quatro óbitos.
As equipes da Divisão de Zoonoses realizaram vistoria “in loco” num total de 185.820 residências ou logradouros, dando orientações à população. Como resultado da identificação de potenciais focos de transmissão, foram nebulizados 2.567 imóveis.
As equipes realizam ações constantes
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A frente de combate à dengue reúne 118 agentes e 26 supervisores em atuação permanente para identificar e eliminar focos do mosquito. O trabalho da Zoonoses inclui a fiscalização periódica de 60 pontos considerados locais de risco para criadouros, como por exemplo, ferro velho, borracharias, pontos de coleta de reciclável entre outros, com visitas quinzenais e aplicação de veneno a cada dois meses.
A Divisão de Zoonoses também vistoria continuamente e faz ação educativa em locais de grande circulação. Na lista constam 133 imóveis que recebem visitas com intervalo que varia entre dois a seis meses, a depender do risco, quando a equipe realiza o controle vetorial.
“A dengue é sazonal e já esperávamos a diminuição de casos nos meses de inverno, mas estamos realizando ações preventivas constantemente. Assim que é notificado um caso positivo reforçamos o número de agentes na área afetada, realizando o bloqueio adequado para que no mais breve tempo possível seja possível interromper o ciclo de transmissão”, declarou a supervisora da Divisão de Zoonoses, Vivian Martinelli Funai.
A frente de combate à dengue reúne 118 agentes e 26 supervisores
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