Alterações no meio ambiente refletem na reprodução dos cardumes. Todo pescador que percorre as águas do Rio Tietê já sabe que cada vez tem menos peixes. Redução de cardumes e aumento de plantas aquáticas dificultam vidas de pescadores
Reprodução/TV TEM
O dia vai embora, a noite chega e a jornada de trabalho continua nos rios. O maior rio paulista oferece o que pescadores costumam ir buscar. Mesmo que seja madrugada e a temperatura tenha caído, o que talvez impressione muita gente, para algumas famílias é um esforço que faz parte de uma rotina que se repete ao longo dos anos.
Como se não bastassem as baixas temperaturas, a neblina também complica a navegação. Mas, ainda assim, há pescadores que conseguem chegar exatamente ao ponto onde, horas antes, colocaram redes de pesca. Aos poucos, cada uma é puxada, retirando os primeiros peixes do dia. Nem sempre são muitos, e os que estão muito pequenos costumam ser devolvidos para o rio.
Veja a reportagem exibida no programa em 27/08/2023:
Redução de cardumes e aumento de plantas aquáticas dificultam vidas de pescadores
Alguns pescadores dizem que já existiram épocas melhores, e que a dificuldade tem sido grande. A quantidade de plantas aquáticas, por exemplo, aumentou tanto que tem oferecido um obstáculo a mais.
A pesca predatória, as mudanças no clima, a diminuição das chuvas… Tudo isso reflete no ecossistema e na reprodução dos cardumes. Todo pescador que percorre essas águas já sabe que cada vez tem menos peixes.
O Rio Tietê é a via fluvial mais importante do estado, e passa por 62 municípios paulistas. É deste rio que milhares de famílias tiram o sustento, com a pesca; mas essa atividade vem, há muitos anos, enfrentando os impactos da poluição e degradação ambiental.
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