Campanha Fique Sabendo para conscientização sobre HIV e Sífilis acontece até o dia 7 de dezembro.
Prefeitura de Tupã/Divulgação
Para superar o preconceito na hora da realização do teste de HIV/aids e Sífilis, a Prefeitura de Tupã aderiu a mais uma ação estadual do Fique Sabendo. Por meio da campanha, a Secretaria de Saúde objetiva diminuir o estigma, detectar casos mais precocemente e combater a discriminação contra pessoas com essas infecções sexualmente transmissível.
A intensificação dos trabalhos será até 7 de dezembro em todas as UBS e USF, que ofertarão os exames de HIV e/ou Sífilis, de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h30, de forma convencional, ou seja, as amostras são enviadas para análise padrão no Laboratório Municipal.
Já a testagem rápida para HIV e Sífilis será implantada em três unidades de saúde da família. Normalmente, apenas o Centro de Saúde I e a UBS da Vila Formosa e o Ambulatório de IST possuem esses testes na rotina de agendamentos. Os testes estarão permanentemente à disposição nos seguintes locais:
USF Dr Antônio Nunes de Abreu Filho – Jamil Dualib (Rua João de Deus, 126)
USF Maria Aparecida dos Santos Morcelli – Marabá (Rua Armando Sala, 545)
USF Aracy de Marqui – Nego Enfermeiro – Rubiácea (Rua Antônio Castilho, 887)
Os testes são indicados para toda pessoa sexualmente ativa, mas existem fatores de vulnerabilidade de exposição como o compartilhamento de seringas e agulhas, a prática de sexo (oral, vaginal, anal) sem uso de preservativo ou se a camisinha rompeu, ter relação com portador de IST, ter tuberculose ou Hepatites ou, então, estar grávida ou pretender engravidar.
Em Tupã, há uma unidade de referência para realização do atendimento especializado em infecções sexualmente transmissíveis. No Ambulatório de Ists o usuário do SUS dispõe de equipe capacitada para oferta do serviço de forma humanizada e técnica.
Conforme a coordenadora do Programa Municipal de IST/aids e Hepatites Virais, Anaille Michelotti, os agendamentos podem ser feitos pelo telefone (14) 3491-5640 ou presencialmente, a fim de preservar a privacidade dos interessados.
Anaille explica que o teste deve ser feito ao menos uma vez por ano, mas não há limitação de exames caso haja suspeita de exposição.
“Muitas dessas doenças são assintomáticas, e na fase aguda podem passar despercebidas ou serem confundidas com outras doenças. São exames específicos, que precisam ser solicitados pelo paciente”, diz.
O secretário de Saúde, dr. Miguel Angelo de Marchi, destaca ser essencial intensificar a Vigilância Epidemiológica, a observação e análise permanente da situação epidemiológica do HIV/aids, das hepatites virais e coinfecções.
“Existe a falsa sensação de que as IST não existem mais. Porém, são doenças que podem acometer crianças, gestantes, adultos e idosos. Hoje, a medicina assegura tratamento, acompanhamento e o paciente pode chegar a zerar a carga viral, deixando de transmitir o vírus. Agende seu atendimento, consulte sua unidade de saúde, porque estamos à disposição”, finaliza.
