Caravana 20 anos da TV TEM desembarca em Garça no seu 16º destino; veja como participar

A partir das 11h45 desta sexta-feira (21), os moradores podem se reunir na concha acústica do Lago Artificial “Prof. J.K Willians” para assistir o jornal ao vivo e aproveitar as atividades oferecidas no local. Caravana da TV TEM chega à Garça, seu 16° destino
TV TEM / Reprodução
O projeto que comemora o aniversário de 20 anos da TV TEM, intitulado “Caravana 20 anos”, chega a Garça (SP), nesta sexta-feira (21), em seu 16º destino. A cidade é conhecida por seus cafezais, pelo Cerejeiras Festival e por ser a “Capital da Eletroeletrônica”.
A celebração do aniversário da emissora já passou por outras 15 cidades do centro-oeste paulista: Jaú, Lins, Santa Cruz do Rio Pardo, Tupã, Bastos, São Manuel, Pardinho, Assis, Pederneiras, Paraguaçu Paulista, Cândido Mota, Pompeia, Barra Bonita, Marília e Ibitinga (SP).
A partir das 11h45, o TEM Notícias 1ª edição, chamado de TN1, será apresentado por Yonny Furukawa e Daniel Schafer na concha acústica do Lago Artificial “Prof. J.K Willians”.
Jornal será apresentado ao vivo do Parque JK Willians em Garça
Mayla Rodrigues / TV TEM
Além de acompanhar os bastidores do jornalismo regional, haverá uma série de atividades para a população no local, como apresentações musicais, intervenções artísticas, feira de artesanatos e serviços de saúde.
A Caravana TV TEM se estende até 6 de maio, aniversário da emissora. A cada sexta-feira, a celebração percorre uma cidade diferente da área de cobertura. Na região de Sorocaba (SP), é a vez de Itatiba (SP), e na de São José do Rio Preto (SP), Jales (SP).
Entre os serviços oferecidos em Garça durante a caravana está o posto de vacinação
Mayla Rodrigues / TV TEM
Feira de produtos artesanais também é uma das atrações durante a Caravana em Garça
Mayla Rodrigues / TV TEM
Conhecendo a cidade
Com pouco mais de 44 mil habitantes, Garça fica a 415 quilômetros de São Paulo, capital. O município é conhecido por sua rica história ligada à cultura cafeeira e pelo Cerejeiras Festival, que é realizado todos os anos nas proximidades do Lago Artificial “Prof. J.K Willians”, atraindo um público de mais de 100 mil pessoas.
Em julho de 1916, uma caravana de aproximadamente 20 pessoas, chefiadas pelo Dr. Labieno da Costa Machado, partiu do município de Campos Novos Paulista. Em terras ainda selvagens, a comitiva se instalou às margens do rio do peixe.
Garça tem quase 45 mil habitantes
Divulgação
Ao descobrir um novo afluente, mudaram o rumo, seguindo o curso do novo rio, denominado mais tarde Ribeirão da Garça. A denominação se deu devido ao grande número dessas aves no local.
Inicialmente, o município foi denominado como Incas e, posteriormente, Italina, recebendo finalmente a denominação de Garça devido ao ribeirão que cruzava o local. No entanto, a fundação do município só se deu em 5 de maio de 1929.
Cerejeiras Festival é uma das principais festas do interior de SP
Divulgação
Ao longo do século 20, Garça foi um dos principais polos de produção cafeeira do Brasil, tendo abrigado algumas das principais cooperativas cafeeiras do país.
Após um longo período com importante participação no chamado Ciclo do Café, Garça se notabilizou por sua grande participação no setor industrial, principalmente no segmento eletroeletrônico, ostentando atualmente o título de “Capital da Eletroeletrônica”.
Suas maiores empresas são do segmento de automatizadores de portas e portões, segurança eletrônica e materiais elétricos, além de empresas no segmento de alimentos e bebidas.
A cidade ainda é reconhecida pela tradicional Festa da Cerejeira, que envolve a comunidade nipo-brasileira em homenagem à flor símbolo do Japão. Anualmente, a festa atrai mais de 100 mil pessoas ao Lago Artificial “J. K. Williams”.
Festa das cerejeiras em Garça completa 30 anos
Reprodução/TV TEM
Fatos marcantes
Nos últimos 20 anos, Garça viveu momentos que marcaram a história do centro-oeste paulista.
No último ano, a cidade viveu uma epidemia de dengue. Mais de 8,2 mil moradores foram infectados pela doença e, infelizmente, uma mulher de 77 anos morreu.
E outra difícil batalha travada pela cidade foi contra o trabalho análogo à escravidão. Em 2007, o Ministério do Trabalho resgatou 30 pessoas de uma fazenda de laranja em situação análoga à escravidão. A fazenda e duas empreiteiras foram processadas e pagaram o salário aos trabalhadores.
Já no ano seguinte, em 2008, outro crime mexeu com a cidade. Duas funcionárias de um viveiro morreram envenenadas depois de tomarem café. Nilsa de Fátima, de 41 anos, e Luciana Cristina, de 36 anos, foram as vítimas. Uma terceira funcionária ficou internada, mas sobreviveu. Na época, o encarregado pelo viveiro chegou a ser preso, mas foi solto dias depois por falta de provas.
Em 2019, o caso de um latrocínio chocou a cidade. Flávio José Vieira morreu baleado durante um assalto à luz do dia no centro de Garça. Ele era dono de uma lotérica e foi abordado pelos criminosos quando ia fazer um depósito. A vítima reagiu ao assalto, lutou contra o criminoso e acabou sendo baleado. Duas pessoas foram presas pelo crime.
Outra morte que deixou os garçenses tristes foi a de Nelson Ichisato, conhecido como o pai das cerejeiras. Nelson morreu em 2019, aos 99 anos. Ele foi o responsável por plantar as árvores às margens do Lago Artificial “Prof. J.K Willians”.
‘Pai das cerejeiras’, Nelson Ichisato morre em Garça aos 99 anos
Ana Lúcia Bez/Prefeitura de Garça
Em duas décadas, a cidade também registrou fatos inspiradores, como o exemplo da produtora rural que doa verduras e hortaliças para projetos assistenciais.
E que tal a tradição que é passada de geração para geração? Um grupo da cidade mantém viva a prática do jogo de futebol de mesa, também conhecido como futebol de botão.
Embora a brincadeira tenha tido o seu auge da popularidade nos anos 80 e 90 no Brasil, em Garça, a modalidade esportiva se mantém firme graças à Associação Desportiva dos Botonistas de Garça, criada em 2018.
Todos os anos, a associação realiza o campeonato municipal, que chega a receber jogadores de outras cidades, mantendo viva uma paixão nacional.
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